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Conheça 7 criadores de conteúdo indígenas para acompanhar nas redes sociais

This article is written by a student writer from the Her Campus at Casper Libero chapter.

Em 19 de abril, é celebrado o Dia Nacional dos Povos Indígenas. No entanto, mesmo com a luta diária, os povos ainda são constantemente invisibilizados na mídia. Pensando nisso, separamos uma lista de criadores de conteúdo indígenas para você seguir e diversificar sua timeline!

1. Cristian Wariu Tseremey’wa (@cristianwariu)

Cristian é indígena e ativista do povo Xavante, da região do Araguaia. Além de jornalista, também atua na coordenação de comunicação de projetos relacionados aos direitos dos povos indígenas. 

Para dar mais visibilidade às diversas formas de ativismo e luta, o comunicador produz conteúdo para o Instagram e TikTok, além de ter um canal no YouTube. Em um de seus vídeos, afirmou que sua luta “é para que as pessoas entendam quem são os indígenas do século XXI, para que, assim, os indígenas do século XXII não passem por isso”.

2. maira gomez (@cunhaporanga_oficial)

Maira é da etnia Tatuyo, no município São Gabriel da Cachoeira, e ficou conhecida na internet como Cunhaporanga, que significa “mulher bonita da aldeia”, em tupi. 

Seu objetivo nas redes sociais é mostrar o cotidiano de seu povo, além de comprovar que sua presença no mundo digital não a faz menos indígena. No Instagram, Cunhaporanga compartilha com seus mais de 400 mil seguidores as atividades e tradições da aldeia, as comidas típicas e até os diferentes idiomas indígenas.

3. Vanda Ortega Wioto (@vandawioto)

Vanda nasceu na Aldeia Colônia, no Alto Rio Solimões, mas mudou-se para a cidade mais próxima a fim de garantir mais oportunidades. Assim, se tornou técnica de enfermagem e ativista indígena. 

Durante a pandemia, foi uma figura essencial na luta contra o Covid-19 em comunidades indígenas e, em 2021, foi a primeira pessoa do Amazonas a receber a vacina Coronavac. 

Hoje, a ativista conta com quase 40 mil seguidores no Instagram, onde se apresenta também como educadora política e palestrante. Suas plataformas digitais são um meio de conscientização e difusão da cultura indígena e agenda política.

4. Alice Pataxó (@alice_pataxo) 

Nascida na Aldeia Craveiro, Alice Pataxó é uma ativista, palestrante e jornalista de destaque na defesa do meio-ambiente e dos direitos indígenas. Ainda, trabalha com jornalismo independente sobre sustentabilidade e é embaixadora do WWF Brasil. 

A comunicadora participou como porta-voz da defesa do meio-ambiente e dos direitos indígenas na COP26 e é um dos nomes na lista das 100 mulheres mais influentes do mundo em 2022, pela BBCA.

Além disso, Alice cria conteúdos sobre sua cultura e sobre a defesa dos direitos indígenas para seus mais de 174 mil seguidores em seu Instagram. Também possui um canal no Youtube chamado Nuhé, que não é atualizado há dois anos, mas tem vídeos de apresentação e curiosidades.

5. Tukumã Pataxó (@tukuma_pataxó)

Tukumã Pataxó nasceu na aldeia de Coroa Vermelha e é ligado ao ativismo de seu povo desde a infância. Atualmente, cursa gastronomia e produz conteúdo para diversas plataformas, além de palestrar sobre liderança indígena, igualdade e inclusão.

No Instagram, o comunicador tem mais de 220 mil seguidores e compartilha suas ações políticas e parte de sua vida pessoal. Também é apresentador do Podcast Papo de Parente, no qual mostra combinações da culinária dos povos originários, e comunicador do veículo Mídia Índia Oficial.

6. Deborah Martins (@alecrimbaiano)

Deborah Martins, conhecida como Alecrim Baiano na internet, nasceu em Alcobaça, no extremo sul da Bahia e é ligada à cozinha desde a infância. É formada em direito, mas seu foco atualmente é compartilhar a gastronomia anticolonial e a luta por segurança e consciência alimentar, a partir da ideia de que “alimentação é revolução”. 

Desde 2020, a chef utiliza as redes sociais para fortalecer a luta indígena e difundir o conhecimento culinário de seu povo. Segundo ela, cada povo passa por dificuldades singulares, mas a luta pela demarcação das terras indígenas é comum.

Deborah também aborda a pauta anti capacitista e  LGBTQIA+.

7. Kaê Guajajara (@kaekaekae)

Kaê nasceu em uma aldeia não demarcada no Maranhão e cresceu no complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Hoje, é cantora e escreve músicas sobre a realidade e a invisibilização dos povos indígena, com base no próprio dia a dia. 

Seu estilo une hip-hop, instrumentos tradicionais e elementos de sua língua materna Ze’egete (“a fala boa”). No Instagram, Kaê compartilha sua rotina e os bastidores do seu trabalho audiovisual.

E aí, vocês já conheciam algum desses criadores de conteúdo ou comunicadores indígenas? Esperamos que tenham gostado do nosso compilado!

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O artigo acima foi editado por Fernanda Alves.

Gosta desse tipo de conteúdo? Confira Her Campus Cásper Líbero para mais!

Daniela Clivatti

Casper Libero '25

Journalism student delighted by communication and telling new stories.