Desde 1998, a sitcom Sex and the City tem conquistado seus telespectadores com as aventuras sexuais de Carrie Bradshaw, Charlotte York, Miranda Hobbes e Samantha Jones. A personalidade única de cada uma das personagens faz com que o público se identifique com diferentes características das garotas. Contudo, apesar das preferências, é impossível assistir a série sem concordar que Charlotte York é apaixonante.
Interpretada por Kristin Davis, ela foi esnobada por boa parte dos espectadores. Confira algumas das razões que farão Charlotte se tornar a sua personagem favorita!
A última romântica
Em cada episódio, Sex and the City aborda as dificuldades e vantagens de ser solteira em Nova Iorque. Apesar de parecer que era impossível encontrar alguém para se apaixonar, Charlotte nunca duvidou. A jovem se envolvia em relacionamentos na esperança de que seu parceiro fosse a tão procurada alma gêmea. Mesmo que, em muitos momentos, essa busca se convertesse em situações cômicas, Charlotte acreditava que não deveria desistir, e que realizaria seu sonho de se casar e formar uma família.
Na quinta temporada, a fantasia da personagem é contestada quando ela participa de uma palestra sobre como encontrar o amor. A responsável diz que talvez York não esteja fazendo o suficiente para alcançar esse objetivo, o que a faz duvidar de si mesma. Porém, com o apoio de suas amigas, ela não desiste, e segue na busca pelo par perfeito. E não é que deu certo?
Sua perseverança era incomparável
Realizar sonhos não foi uma tarefa fácil para Charlotte, e isso se prova quando, prestes a conquistar seu objetivo, ela descobre que houve um retrocesso. A personagem, que tanto almejava por casar com um homem perfeito, se apaixona por um cara que lhe confere tudo, menos o que entitula a série – o sexo. Na terceira temporada, quando ela se torna a Sra. MacDougal, ao se casar com Trey (Kyle MacLachlan), ela se depara com um dilema, uma vez que o marido enfrenta problemas de disfunção erétil. Para muitas, seria motivo suficiente para terminar a relação. No caso de Charlotte York, foi um mero desafio, uma vez que a personagem se dedica ao máximo para buscar uma solução que resulte na felicidade do casal.
A mesma persistência se destaca quando a moça conhece Harry Goldenblatt (Evan Handler), o amor de sua vida. Porém, por ser judeu, a moça deveria se converter a mesma religião do amado para que eles pudessem se casar. Sem hesitar, Charlotte não apenas se converte, como se dedica ao máximo para aprender tudo sobre a nova crença – uma prova de amor incontestável.
É válido ressaltar que, após seu casamento, Charlotte é novamente sinônimo de empenho quando deseja ser mãe. A jovem enfrenta problemas de fertilidade, mas isso não é motivo de desistência. O resultado de seu esforço são Lily (Cathy Ang) e Rose (Alexa Swinton), suas duas tão sonhadas filhas.
Uma amiga para todas as horas
A perseverança de Charlotte não é a única de suas qualidades. A personagem é, sem dúvidas, a personificação da lealdade. Ao longo da trama, ela esteve ao lado das amigas de todas as maneiras possíveis, procurando fazê-las felizes. Quando Miranda (Cynthia Nixon) engravida, por exemplo, Charlotte se dedica para fazer o chá de bebê perfeito, para que a amiga se sinta amparada e especial. No momento em que Carrie (Sarah Jessica Parker) descobre que Mr. Big (Chris North) está noivo, na segunda temporada, York a ampara da melhor maneira possível, estando presente até que a amiga fique bem.
O suporte de Charlotte vai além do emocional – quando Carrie se vê perdida em dívidas, a amiga dá seu anel de casamento para que ela possa vender e utilizar o dinheiro. Uma verdadeira prova de amizade.
“Eu amaldiçoo o dia que você nasceu!”
O legado de cenas memoráveis de Charlotte York vai além da série e se estende para os filmes da trama. No primeiro longa, continuação da sitcom, Mr. Big abandona Carrie no altar. A partir desse momento, Charlotte eleva sua lealdade a outro patamar, e se mostra a principal parceira da amiga após o ocorrido. O olhar enraivecido no dia do casamento e o discurso de decepção quando ela reencontra o ex-noivo de Bradshaw, são a prova de que a expressão “na alegria e na tristeza” também vale para as amizades.
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Esse texto foi editado por Diovanna Mores Monte.
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