Eleito sete vezes como o melhor jogador de futebol do mundo, o argentino Lionel Messi já se consagrou como um dos maiores nomes do esporte. Depois de ganhar a Copa do Mundo em 2022, o atacante conquistou mais um dos objetivos de sua carreira.
Entre tantas conquistas, você sabe quais foram os principais momentos da carreira do atleta? Confira a lista:
- Estreia pelo Barcelona
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Aqui foi onde tudo começou. Após deixar sua terra natal de Rosário, Argentina, Lionel Andrés Messi Cuccittini chegou na Espanha, com apenas 13 anos, para jogar pelo Barcelona, com a promessa de ter seus tratamentos de crescimento pagos caso ele jogasse pelo clube.
Depois de se destacar nas categorias de base, Messi jogou sua primeira partida pelo time principal em 16 de novembro de 2003, aos 16 anos de idade, em um amistoso contra o Porto, na Inauguração do Estádio do Dragão.
O futuro craque entrou aos 29 do segundo tempo, com a camisa 14, no lugar do camisa 5 Fernando Navarro, e perdeu duas boas chances de marcar na partida. Em uma entrevista após o jogo, Messi contou que não esperava estrear naquele dia, mas “aproveitou o momento”, e ainda acrescentou que estava relaxado. Sua primeira partida oficial foi no ano seguinte, 2004, contra o Espanyol.
- Primeiro gol com a camisa blaugrana
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A primeira de muitas vezes que Messi balançou a rede pelo clube catalão foi em 2005, com assistência de ninguém menos que o Bruxo, Ronaldinho Gaúcho. Em um Camp Nou lotado, o craque entrou aos 41 do segundo tempo, usando a camisa 30 e fez um golaço de cobertura, garantindo uma vitória suada de 2 a 0 sobre o Albacete, pelo Campeonato Espanhol. Messi recebeu a bola na entrada da área, após um passe belíssimo do Bruxo e mandou pro gol com a sua famosa canhotinha por cima do goleiro.
Esse seria o primeiro de 672 com a camisa do Barça, número que lhe garante status de maior goleador da história do clube.
- Duas estreias no uniforme albiceleste
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Sua primeira estreia pela Argentina, assim como pelo Barcelona, não foi muito glamurosa. No dia 29 de junho de 2004, em um jogo entre a seleção sub-20 da Argentina e a sub-18 do Paraguai, na frente de apenas 500 pessoas, no Estádio Diego Armando Maradona.
O então presidente da Associação de Futebol da Argentina (AFA), Julio Grondona, com medo de que o craque jogasse pela seleção espanhola, já que ele havia deixado a Argentina aos 13 anos, e sabendo do fenômeno que Messi era em Barcelona, deu uma missão à Omar Souto, convocar o jovem craque de qualquer jeito.
Omar, hoje gerente de seleções da Argentina, encontrou a família de Messi em Rosário, através de uma lista telefônica, e convocou Lionel pelo nome de “Leonardo Mecci”. Naquele jogo, Messi começou no banco mas entrou em campo e fez o sétimo gol em uma vitória de 8 a 0.
Sua segunda estreia foi dia 17 de agosto de 2005, contra a Hungria, no Estádio Ferenc Puskás. Messi foi expulso com menos de dois minutos em campo. Com a camisa 18 e 18 anos de idade, ele entrou em campo e em exatamente 47 segundos recebeu a expulsão após acertar o braço no jogador adversário em uma tentativa de proteger a bola.
- El Clásico
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No dia 19 de novembro de 2005, Messi jogou seu primeiro de muitos “El Clasico”, pela 12ª rodada do Campeonato Espanhol, no Estádio Santiago Bernabéu. A partida terminou em 3 a 0 para o time catalão, com dois gols do Ronaldinho, que foi ovacionado no final do jogo, e uma assistência do jogador argentino, que entrou aos 25 do segundo tempo no lugar de Iniesta.
Nesse dia Messi jogava com a 30 pela ponta direita, e garantiu sua segunda assistência pelo Barça. Ainda teve um gol de cobertura que foi anulado.
Desde novembro de 2005 até sua saída do clube em 2021, o jogador é o maior goleador em partidas entre Real Madrid e Barcelona.
- Real Madrid 2 x 3 Barcelona
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Em uma noite de abril de 2017, Messi protagonizou um momento que é lembrado até hoje. O placar, empatado em 2 a 2 até os 47 do segundo tempo, virou para o time catalão com uma pancada de Messi com a canhota no canto esquerdo do gol, silenciando o estádio Santiago Bernabéu, que estava cheio de rivais.
Quebrando um jejum de 6 jogos sem marcar, o camisa 10 garantiu a vitória e seu 500°gol pelo clube em grande estilo. Ele comemorou tirando a camisa e mostrando para a torcida seu próprio nome e número, como se eles ou qualquer um de nós fossemos esquecer o futebol de Lionel Messi.
- Messi vs Boateng
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Ao longo de sua carreira Messi acumulou uma quantidade estratosférica de jogadas extraordinárias, desde canetas, chapéus, gols de coberturas, dribles, até passes que muitos não acreditariam se não tivessem visto com os próprios olhos.
Um dos lances que com certeza ficará para sempre na memória de seus fãs, e arrisco dizer na de seus rivais também, aconteceu em uma partida pela Liga dos Campeões, no dia 6 de maio de 2015, contra o Bayern de Munique, no jogo de ida das semifinais. O palco foi o Camp Nou e terminou em 3 a 0, sendo dois gols do craque e um de Neymar.
A jogada, que culminou em um dos gols mais bonitos da Champions, começou com Messi dando uma caneta em Boateng, na época zagueiro do Bayern, na entrada da grande área, o deixando no chão e finalizando com um gol de cobertura no goleiro Neuer.
- Champions League
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O histórico individual e coletivo de Messi na Champions é invejável, o craque já ganhou a orelhuda 4 vezes. É até difícil escolher apenas um jogo como destaque, então vamos relembrar o passeio que foi a vitória de 6 a 1 do Barcelona em cima do Paris Saint Germain, seu atual clube, no dia 08 de março de 2017.
Após perder o jogo de ida das oitavas de final para o time francês com um placar de 4 a 0, o time catalão teria que suar a camisa no jogo de volta para garantir uma vaga nas quartas. Com um gol chorado do uruguaio Suárez, o Barcelona abriu o placar no Camp Nou com menos de três minutos de bola rolando. Em seguida, a pontuação do time blaugrano aumentou com um gol contra do francês Kurzawa, após outra jogada sofrida, dessa vez de Iniesta, assim o Barça fechou o primeiro tempo com o placar de 2-0.
O segundo tempo começou com um gol de pênalti, cobrado por Messi, seguido de uma pancada do meio da grande área por Cavani, que aumentou o placar agregado para o time francês. Neymar também marcou o dele em uma cobrança de falta perfeita, aos 87 do segundo tempo. Logo depois, Suárez sofreu um pênalti cobrado por Neymar que, de pé direito, mandou pro fundo do gol mais uma vez, empatando em 5 a 5.
Aos 93 minutos o milagre aconteceu, o Barcelona virou o jogo e trouxe todo o Camp Nou abaixo com um gol mágico e improvável de Sergi Roberto, garantindo a vaga do time espanhol nas quartas de final da Champions e um lugar eterno na memória do torcedor.
- 7 vezes melhor do mundo
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Além de acumular títulos e troféus coletivos em seus clubes, Messi também recebeu a Bola de Ouro de melhor jogador do mundo, prêmio individual mais importante do futebol, 7 vezes ao longo de sua carreira (2009, 2010, 2011, 2012, 2015, 2019 e 2021). O craque recebeu a mais recente, entregue pela revista France Football, em 2021, após sua última temporada com a camisa do Barcelona, onde disputou 47 jogos, marcou 38 gols e deu 12 assistências, mas conquistando apenas a Copa do Rei.
Sua atuação pela seleção da Argentina foi um dos fatores que mais pesaram na conquista desse último prêmio, foram 13 partidas, com seis gols, cinco assistências e, é claro, o título da Copa América. Com isso, Messi se mantém como o jogador com mais Bolas de Ouro do mundo.
- Campeão da América
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A dominância de Messi dentro de campo é indiscutível, mas algo que sempre foi ressalva quando o assunto era o melhor de todos os tempos foi a falta de títulos pela Seleção Argentina, tendo ganhado apenas o mundial sub-20 e as olimpíadas de 2008. Mas tudo isso mudou em 2021 quando ele liderou a equipe ao título de campeões da Copa América, em uma final contra o Brasil, no Maracanã.
Acabando de vez com comentários de que não era argentino de verdade, e quebrando um jejum de 28 anos da seleção albiceleste, ele levantou a taça invicto na competição. Sua experiência e qualidade foram fundamentais para a conquista do título. Ele foi eleito o melhor jogador do torneio e também artilheiro da competição, com quatro gols. E os números não param por aí, o camisa 10 da Argentina finalizou o torneio com envolvimento em 9 dos 12 gols de sua seleção.
Depois de ter perdido três finais da Copa América (2007, 2015, 2016), Messi ajoelhou no gramado, tamanha foi a emoção com o apito final. Em uma entrevista após o jogo ao jornal Lance!, o campeão disse que sentiu uma emoção inexplicável, e sabia que o momento de levantar uma taça pela seleção chegaria e sonhou muitas vezes com esse dia.
- Campeão do Mundo
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No que foi provavelmente sua última atuação em Copas do Mundo, Lionel Messi teve um desempenho excelente que já entrou para história. O grande protagonista do torneio liderou uma Seleção Argentina pouco citada como possível campeã, nos meses anteriores à competição.
A participação argentina na Copa do Catar começou bem turbulenta, com a inesperada derrota para a Arábia Saudita, por 2 a 1. Esse seria o primeiro e último fracasso do time na competição. Em uma final eletrizante disputada até o último segundo, o placar foi de 2 a 2 no tempo regulamentar, com gols de Messi, em uma cobrança de pênalti, e Di Maria. Já do outro lado do campo, foi Kylian Mbappé quem marcou os dois da seleção francesa. Messi e Mbappé voltaram a fazer um gol cada durante a prorrogação, deixando tudo igual e levando o jogo a ser resolvido nos pênaltis. A partida terminou em 4 a 2 a favor da seleção albiceleste .
Entre os vários recordes ao longo do torneio, o craque foi nomeado jogador com mais partidas (26), artilheiro da Argentina em Copas do Mundo (13), primeiro a fazer gols em todas as fases do mata-mata. Messi, que recebeu o prêmio de melhor jogador da competição pela segunda vez, quebrando outro recorde, tirou a Argentina de uma seca de 36 anos sem título mundial.
Não é à toa que Lionel Messi está sempre presente nas conversas sobre quem é o melhor jogador de todos os tempos. Sua qualidade técnica, habilidade com a bola, talento com a perna esquerda, velocidade, conduta coletiva, foco, entre muitos outros atributos, tornam o seu futebol um espetáculo único e uma fonte de inspiração para milhões de pessoas no mundo inteiro.
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O texto acima foi editado por Maria Esther Cortez.
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