Lançado no dia cinco de abril, o compositor e cantor estadunidense Conan Gray apresenta ao público o seu terceiro álbum de estúdio, intitulado Found Heaven. Os seus singles já haviam nos indicado que o artista pretendia seguir com uma estética sonora diferente dos seus últimos dois álbuns, Kid Krow e Superache.
Gray teletransporta os ouvintes aos anos 80, usando uma influência do synth-pop da década, completamente distinto dos seus singles melodramáticos mais famosos como “Heather” e “Memories”. Dessa vez, ele faz uma verdadeira viagem no tempo e nos leva para uma balada dançante, mais próxima da década passada.
Apesar das suas composições continuarem a falar sobre um amor não correspondido, agora no novo álbum, o cantor demonstra que está aprendendo a lidar com términos de uma forma muito mais madura, o que pode ser visto na letra de “Forever With Me”.
Well, in this lifetime, we did it wrong
But I guess that you could argue we survived
And after all this time, I wonder why you’re still with me
Well, at least in all my memories
Trecho da música “Forever With Me” de Conan Gray
Agora, se você é fã das músicas mais melancólicas dele, não se preocupe! Gray ainda mantém um pouco da sua principal essência nas faixas “Alley Rose” e “Winner”, que revelam um lado mais vulnerável do cantor.
É perceptível que o álbum é majoritariamente marcado por músicas animadas, divertidas e que fazem os ouvintes quererem dançar, como em “Lonely Dancers”, “Never Ending Song” e “Boys & Girls”. Vale ressaltar também que na música “Bourgeoisieses” ele foge um pouco do gênero romântico e caçoa de uma classe alta e rica da sociedade.
The men at war, they draft the poor
Trecho da música “Bourgeoisieses” de Conan Gray
No time to mourn, I’m on the dance floor
Mom and dad got my back
But I don’t need that, I need a Maserati
Conan Gray inovou e arriscou em comparação a tudo que já tinha feito com seu novo álbum e fez um ótimo trabalho. O artista conseguiu conduzir um bom disco com um estilo de som que seus fãs não estão acostumados, mas que vão acabar gostando e sendo surpreendidos do que foi produzido do início ao fim.
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O artigo acima foi editado por Marcela Abreu.
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