Nos últimos anos, o principal torneio da América do Sul, a Copa Libertadores da América, tem passado por transformações devido a dominância de clubes brasileiros. Antigamente, a competição para os times nacionais era um verdadeiro desafio, já que se deparavam com clubes gigantes e influentes do continente. Hoje em dia, a ascensão do futebol nacional faz com que os torcedores comparem a Copa Libertadores a competições brasileiras, como por exemplo, a Copa do Brasil.
BRASIL EM DESTAQUE NAS ÚLTIMAS EDIÇÕes
Nos últimos cinco anos, times brasileiros puderam abraçar a taça da competição. A Libertadores contou com títulos do Flamengo (2019 e 2022), Palmeiras (2020 e 2021) e Fluminense (2023).
Essa ascensão se destaca quando comparada às décadas de 1970 e 1980, onde quase não havia títulos brasileiros e os clubes enfrentavam forte concorrência, pois o torneio era dominado por clubes argentinos e uruguaios. Durante esse período, o Brasil obteve apenas três títulos com Cruzeiro (1976), Flamengo (1981) e Grêmio (1983).
A história segue sendo escrita, com a final do campeonato deste ano no próximo dia 30, entre Atlético-MG e Botafogo.
INFLUÊNCIA E INVESTIMENTO NO FUTEBOL NACIONAL
Grandes histórias e títulos não se constroem do nada. Um dos principais fatores que contribuíram para que os clubes elevassem o nível na competição foi o aumento significativo de investimentos. Os contratos de transmissão altamente lucrativos e a entrada de patrocinadores maiores permitiram que os times pudessem investir em questões que afetam diretamente o campo: infraestrutura e elenco.
Um exemplo bem feito desses investimentos são clubes com resultados expressivos nos últimos anos, como Palmeiras e Flamengo. É perceptível que o capital não influenciou apenas na qualidade das equipes brasileiras, mas na competição como um todo, tornando ela mais acirrada e elevando o padrão técnico da Libertadores.
ATRAÇÃO DOS JOGADORES SUL-AMERICANOS PARA SOLO BRASILEIRO
Com destaque na competição, o Brasil se tornou um ambiente de trabalho tentador para jogadores sul-americanos. Para eles, atuar em um clube brasileiro representa, além de uma oportunidade de crescimento profissional, uma vitrine para o mercado internacional, se desejável.
Atualmente, para além da infraestrutura superior em relação à maioria dos países vizinhos, o Brasil oferece melhores salários e a oportunidade de competir em campeonatos de alta visibilidade, como a própria Libertadores.
A competição se destaca por compor os melhores times do continente e por ter repercussão mundial, que faz com que olheiros de grandes clubes europeus a acompanhem e, em determinado momento, resulte em transferências entre mercados. A presença de jogadores sul-americanos em elencos da Série A do Campeonato Brasileiro reforça essa dinâmica.
NOVOS TEMPOS: O FUTURO DO FUTEBOL SUL-AMERICANO
A comparação da Copa Libertadores com competições nacionais é reflexo direto do investimento e dos resultados do futebol brasileiro nas últimas edições. O torneio se tornou uma faceta do futebol sul-americano, intenso e apaixonado.
Para os clubes brasileiros, pode ser um reflexo não só do resultado de bons trabalhos, mas também do poderio financeiro e técnico. Já para os jogadores, uma maneira de honrar a camisa de um clube que pode ser a sua glória em si, ou o degrau para um futuro que o levará a uma realização profissional.
No meio dessa rivalidade, a história do futebol neste continente segue sendo escrita com honra à tradição e garra pelos sonhos dos clubes que disputam a competição.
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O artigo acima foi editado por Júlia Salvi.
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