A onda de remakes e revivals não é tão antiga assim em Hollywood, mas acabou ganhando mais notoriedade em 2010 quando a Disney começou a fazer live action dos seus filmes mais famosos, como Alice no País das Maravilhas, Rei Leão, e a Pequena Sereia mais recentemente. Ainda assim, aparecem muitos outros exemplos espalhados ao longo dos anos.
Existem muitas possibilidades para Hollywood quase não fazer mais filmes originais. A mais “comum” seria por conta da adaptação que tiveram de fazer com a chegada das plataformas de streaming no mercado, com outros investimentos e prioridades que as empresas deveriam tomar.
Franthiesco Ballerini em seu livro História do Cinema Mundial disse que os estúdios estão numa espécie de “crise criativa”. Essa “moda” de fazer remakes de histórias já conhecidas, surgiu por conta de uma crise financeira dos estúdios, e com a chegada da Netflix e companhia estariam correndo riscos. Concluiu também que apostar em filmes de super-heróis ou agentes secretos é algo que tem garantido um retorno maior para os estúdios.
Por conta dessa necessidade, muitos filmes originais asiáticos, como Parasita por exemplo, tem ganhado cada vez mais espaço no gosto dos telespectadores. Além de outros filmes mais experimentais como Hamilton no Disney+, que é uma mistura de filme com espetáculo de teatro, e deixou as plataformas de streaming com mais notoriedade, já que com o alcance e possibilidades que tem em mãos, conseguem trazer novas formas de se contar histórias.
No entanto, é importante ressaltar que isso não é necessariamente ruim. Alguns trazem uma nova perspectiva das versões originais as abordando de forma diferente, adicionando elementos ou explorando personagens e tramas de forma mais aprofundada. Essas releituras podem capturar tanto a nostalgia dos fãs quanto atrair uma nova geração de espectadores.
A busca para equilibrar os interesses econômicos com a parte criativa e artística tem sido um desafio constante. Felizmente, existem muitas histórias e visões emergentes que estão encontrando espaço dentro do mercado cinematográfico, proporcionando um catálogo cada vez mais completo para os assinantes.
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O artigo acima foi editado por Mariana Torezan.
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