É inegável que Pabllo Vittar reconfigurou a percepção do Brasil sobre a arte drag. Foi depois do boom de “K.O.”, em 2017, que vimos a mídia nacional finalmente abrir portas para que esse conceito artístico atingisse uma repercussão considerável – e mais que merecida – no país.
E se por aqui nós não temos um RuPaul’s para chamar de nosso, ainda assim o cenário musical brasileiro está repleto de artistas drag com músicas incríveis para todos os gostos. Muito além da rainha Vittar, a Her Campus Casper Libero listou seis – das muitas – cantoras que, com certeza, vão te fazer aumentar o som e dançar muito! Confira abaixo:
- Gloria Groove
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Nossa lista não poderia começar de outro jeito. Dona de hits como “Bumbum de Ouro” e “Coisa Boa”, Gloria Groove é performada pelo ator, cantor e dançarino Daniel Garcia. O paulistano começou na carreira musical quando criança, em uma das formações do grupo Balão Mágico, em 2002, e, desde então, virou um multiartista, também se enveredando pelo universo da dublagem – inclusive, é dele a voz do Aladdin no live-action da Disney lançado em 2019.
Hoje, aos 26 anos, Gloria Groove é um dos maiores ícones da arte drag brasileira, que impressiona pelas performances luxuosas e pela marcante capacidade vocal. Em sua discografia, você encontra de tudo: desde pop, funk, hip hop e trap até soul e R & B.
- Lia Clark
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Para quem curte o estilo Pabllo de cantar, Lia é a indicação perfeita! Ela ganhou o Brasil em 2016, ano de lançamento do seu primeiro single “Trava Trava”. A cantora é considerada a primeira drag queen do universo do funk brasileiro, e já foi apontada como uma pioneira do segmento no país.
Além das batidas contagiantes, Lia é atuante em causas sociais e costuma usar as redes para gerar debates relevantes sobre assuntos que dizem respeito à comunidade LGBTQIA+. Sem dúvida, um ótimo nome para você adicionar às playlists futuras!
- Aretuza Lovi
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Outra diva do pop-funk, a goiana Aretuza Lovi é um nome que ainda promete ser muito ouvido no cenário musical brasileiro. Nome que, aliás, teve inspiração no futebol: a cantora assistia a uma reportagem sobre o jogador Vagner Love quando decidiu adotar o sobrenome dele – acrescentando a ele seu estilo transgressor, trocando o “E” pelo “I”.
Até 2016, Aretuza integrou o elenco da 9ª temporada do programa Amor & Sexo apresentado por Fernanda Lima nas madrugadas da Rede Globo. Além do sucesso “Joga Bund*”, que ela gravou em 2018 com Vittar e Groove – e que hoje já tem mais de 30 milhões de visualizações no YouTube -, Lovi tem várias músicas incríveis para quem curte uma vibe mais dançante.
- Potyguara Bardo
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De Natal para todo o Brasil! Potyguara Bardo tem 26 anos e uma sonoridade única. Seu álbum mais recente, “Simulacre”, mescla o pop com uma vibe psicodélica inconfundível. Com canções que trazem à tona instrumentos e batidas puramente brasileiras e “da terra”, a artista aposta em uma estética baseada em referências à natureza, seres místicos e elementais. Vale a pena conferir!
- Kaya Conky
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Outra representante do funk-pop, Kaya Conky é de Fortaleza e viralizou após o single “E aí Bebê”, que, em 2016, marcou sua estreia no cenário musical. Depois disso, Kaya foi convidada para gravar com super nomes, como Pepita e Danny Bond. Conky é a melhor opção se você quer arrastar os móveis de casa e botar para quebrar nas coreografias.
- Mia Badgyal
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Paulistana, Mia começou a cantar na igreja quando pequena, e foi a partir de então que se apaixonou pela música. Abandonou o gospel, se tornou DJ e, em 2017, lançou seu primeiro single como drag, “Na batida”. A cantora afirma que suas maiores inspirações nacionais são “somente” as rainhas do pop-eletrônico Pabllo Vittar e Alice Caymmi. Mas, para além da referência pop, Mia traz para suas canções uma sonoridade que tem um quê de música latina e tecno brega, diferentes e deliciosos de ouvir.
Essas são apenas algumas das muitas cantoras que têm revolucionado o cenário musical brasileira e preenchido as playlists nacionais – e internacionais – com representatividade e música boa. Que tal adicionar esses nomes às listas de reprodução? Prometemos que não vai se arrepender!
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O artigo acima foi editado por Giullyana Aya Lourenço.
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