De forma despretensiosa e trazendo ícones dos anos 2000, a Netflix lançou recentemente uma série que fez grande sucesso. Retratando um romance com um toque especial de humor, o casal formado por um rabino (Adam Brody) e pela dona de um podcast sobre sexualidade (Kristen Bell) conquistou o público ao longo de toda a trama.
A comédia romântica foi inspirada na experiência pessoal da criadora Erin Foster, e segue a história de Joanne, uma podcaster agnóstica que se apaixona por Noah, um rabino que está longe de ser tradicional.
A premissa da série é inovadora e ousada: Joanne e Noah são personagens opostos em quase tudo, exceto em suas diferenças. Enquanto Joanne comanda um podcast sobre sexo, Noah é um rabino dedicado à sua fé. A química entre os dois é evidente, mas suas visões de mundo distintas criam uma série de conflitos e situações hilárias que mantêm os espectadores envolvidos na história.
Joanne enfrenta dificuldades para ser aceita pela família de Noah, já que não é judia. Sua sogra, interpretada por Tovah Feldshuh, é uma das principais responsáveis pelos conflitos do casal, resistindo a aceitar o relacionamento deles. Com jeitinho, Joanne tenta conquistá-la e convencê-la de que, apesar de não ser da mesma religião, é uma boa pessoa para seu filho.
Os personagens coadjuvantes e as tramas secundárias também enriquecem a dinâmica da série. Um destaque é a irmã de Joanne, Morgan (Justine Lupe). A amizade das duas é uma das partes mais bonitas da série, mostrando a cumplicidade entre irmãs, sempre apoiando uma à outra.
O que torna Ninguém Quer ainda melhor, é a forma como aborda temas considerados tabus, como as diferenças religiosas, de maneira bem-humorada e sensível. A série já conquistou tanto o público quanto a crítica, e a Netflix confirmou a produção de uma segunda temporada, com Jenni Konner e Bruce Eric Kaplan se juntando como showrunners e produtores executivos.
O retorno das comédias românticas têm trazido uma sensação nostálgica ao público, abordando temas leves e envolventes, como em Ninguém Quer. A química palpável entre uma podcaster agnóstica e um rabino liberal combina o humor sagaz com romance doce, desafiando os estereótipos e abordando temas contemporâneos com um toque moderno. Assim, a série não só cativa os corações dos espectadores, mas também reafirma a relevância e o apelo duradouro das comédias românticas na era dos streamings.
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O artigo acima foi editado por Beatriz Martins.
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