A volta das Angels da Victoria’s Secret nas passarelas, marcada para o dia 15 de outubro de 2024, em Nova York, Estados Unidos, promete ser um dos eventos de maior impacto no mundo fashion, principalmente após seis anos de hiatos.
O retorno é uma tentativa de revitalizar uma tradição icônica que começou em 1995, conhecida por reunir top models, como Gisele Bündchen, Adriana Lima e Kendall Jenner, lembradas pelas enormes asas, passarelas de glitter e músicos renomados em um espetáculo único. Essa era a fórmula do sucesso.
No entanto, o desfile passou a enfrentar diversas críticas pela falta de diversidade, levando a ser um dos principais motivos pela desistência do evento anual. A magreza, o ideal de beleza, entre outros fatores, incentivaram o público a criticar o modelo utilizado.
Historicamente, a indústria da moda privilegiou um padrão de mulheres altas desfilando em uma passarela, com peças feitas exclusivamente para corpos que se encaixam em padrões antigos de beleza. O recente ressurgimento da tendência dos anos 2000 reviveu a magreza extrema como objeto de desejo. Celebridades têm aparecido com quilos a menos e ossos mais marcados, fazendo até utilização de remédios para reforçar o biotipo como sinônimo de beleza e estilo.
Mas, a questão é: será que esse padrão realmente morreu? O evento busca responder a essas críticas e se adaptar a uma visão mais inclusiva e diversificada do que é beleza, ou só está se aproveitando do retorno dessas tendências?
Em 2023, Victoria’s Secret fez um documentário no Prime Video chamado The Tour ’23. Esse desfile mostrou uma quebra nos padrões da marca até então, contando com variedade de corpos, aparências e etnias, mas não agradou nenhum um pouco os fãs.
A tentativa de se mostrar inclusiva gerou comentários que diziam que o documentário parecia falho e “forçado”. Depois de anos de Victoria’s Secret Fashion Shows sem nenhuma inclusão verdadeira, ele só aparentou ser uma obrigação para que a marca não continuasse perdendo visibilidade, influência e poder no mercado a cada ano.
O que fica é o questionamento: a marca vai se apegar novamente ao passado ou entregar o que está prometendo há anos? Não sabemos muitos detalhes, já que o objetivo é instigar o fã por esse retorno, então o que resta é aguardar com grandes expectativas.
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O artigo acima foi editado por Anna Muradi
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