O primeiro final de semana de setembro começou agitado na capital paulista. O festival The Town reuniu tudo aquilo que já se espera de um grande evento, incluindo os pontos negativos que, pela indignação do público, tem muito a melhorar.
Os tão aguardados shows de Post Malone, Demi Lovato e demais artistas que inauguraram a “cidade da música” no último sábado (02), cumpriram com as expectativas criadas pelos fãs. Porém, alguns empecilhos acompanharam o dia de apresentações.
Quem já está acostumado a grandes festivais, assim como Lollapalooza (que foi usado como comparação) e Rock in Rio, sabe que os famosos perrengues fazem parte, já que esses eventos reúnem milhares de pessoas, mas não a ponto de tirar todo o lado positivo de uma nova experiência.
Cool for the rain
Com o termômetro indicando a temperatura mínima de 16º C e a máxima de 28°C para o primeiro dia de festival, o público já sabia que um dia muito abafado e com probabilidade de chuva estava os aguardando, só não esperavam que dentro das dependências do evento eles só teriam suas capas de chuva para se proteger do temporal que estava por vir.
Nas redes sociais, a organização do festival foi contestada pela falta de “cuidado com o público”, que não disponibilizou nenhuma tenda para que as pessoas pudessem se proteger da tempestade.
Além disso, junto das atualizações que as páginas oficiais do evento compartilhavam nas redes sociais, os comentários – em sua maioria sendo reclamações – iam aumentando surpreendentemente. Filas demoradas, pessoas passando mal e falta de organização foram tópicos levantados pelo público que já estava aos arredores do autódromo esperando a hora de passar pelo portão de entrada.
Para os que usufruíram do “Expresso The Town”, meios de transporte que davam acesso direto ao autódromo por meio das viagens de ônibus e metrô, a experiência também não foi das melhores. A demora para o embarque ser feito foi só a ponta do iceberg para os usuários dos serviços disponibilizados pelo próprio festival. Ainda na tarde de sábado, primeiro dia do evento, um dos ônibus que saiu do Terminal Parque Dom Pedro II pegou fogo na Avenida 23 de Maio a caminho de Interlagos. Segundo o Estadão, a assessoria de imprensa do festival confirmou que o incêndio foi causado por “um aquecimento” e que “outro veículo do operador e embarcou todos os passageiros”.
Por fim, depois dos problemas gerados antes e durante os shows, grande parte do público também teve grandes problemas no pós. O Autódromo de Interlagos, que recebe diversas provas de automobilismo durante o ano todo, contém 4.309 metros de extensão do circuito, mas que não foi bem aproveitado em relação à entrada e saída do público.
As saídas para a volta pra casa pareciam inexistentes. Depois de uma demorada caminhada por uma longa extensão do autódromo, a organização do evento realizou a instalação de uma escadaria que dava acesso à avenida principal, nomeada como “portão 9”, que estava distante dos palcos e com muita lama para ser desviada.
Waiting for you, Bruninho!
Apesar dos pesares, sabemos o tamanho do significado de ir ao show de um artista que tanto amamos. Depois das dificuldades experimentadas pelo público na abertura do festival, o segundo dia garantiu algumas melhoras.
O sol marcou a tarde do domingo que prometia ser “o dia dos dias”, afinal, Bruno Mars está de volta!
Mesmo sendo um fator tanto quanto negativo para as centenas de pessoas que marcaram presença na segunda parte do festival, o sol serviu para secar boa parte do solo que estava encharcado pela chuva da noite anterior.
As marcas distribuíram brindes como buckets e copos personalizados, que ajudaram na hidratação da galera. As garrafas e copos d’água foram bem distribuídos, garantindo que muitas pessoas se mantivessem de pé depois de horas expostas ao sol.
Por fim, o que finda a experiência é a emoção de ver os artistas que amamos e as amizades que criamos nas grades e nas filas.
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The article above was edited by Mariana Torezan
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