Dia 9 de novembro foi lançada a segunda temporada de Arcane, com apenas três episódios, e nos dias 16 e 23 foram disponibilizados mais seis episódios. Com um intervalo de quatro anos entre a primeira temporada, era de se esperar que a segunda temporada viesse com tudo.
Desde a primeira temporada, Arcane (série criada pela Riot Games) vem trazendo inovações, como o jeito de mesclar diferentes tipos de estéticas artísticas nas cenas, e claro com jeitos diferentes de mostrar as cenas de lutas, sempre com músicas eletrizantes.
Parte um
Os três primeiros episódios foram tensos, cheios de perguntas e mistérios em aberto que talvez fossem revelados nos próximos episódios. A evolução de Caitlyn se destaca, pois mostra como ela está determinada a ir atrás da Jinx custe o que custar, inclusive afastando a pessoa que mais esteve em seu lado e mais a apoiou.
Tivemos a volta de Ekko e Heimerdinger, que se juntaram a Jayce para entender sobre a Hextec, além da união de Sevika, Jinx e uma criança chamada Isha. Nesse contexto, observamos a Jinx e Sevika ficando mais próximas formando uma amizade com grandes planos. Outro ponto interessante é o mistério da mãe da Mel que foi um pouco revelado.
Um dos aspectos fortes da série é esse mistério que Arcane faz e das críticas sociais que te fazem questionar o que é certo e o que é errado, além de ter uma história cativante e interessante do início até o fim, também nos traz mistérios que não acabam.
Parte dois
No sábado do dia 16 de novembro, tivemos mais três episódios, e cada um deles foi tenso a todo o momento. Tivemos desde tristeza, medo e mistério, até revelações. Os episódios explicaram muitas coisas, mas ainda faltou o mistério da Ambessa e do núcleo Hextec. A parte disso, tivemos mais desenvolvimento de personagens como Vi e Jinx mais próximas como irmãs, Caitlyn mostrando que ainda se importa com Vi e um pouco do passado do Vander foi revelado.
Pessoalmente, esses três episódios foram os meus favoritos. A todo momento ficava tensa e ao mesmo tempo maravilhada com as animações que só Arcane tem. Além da criatividade de toda cena ser diferente da outra, gosto do quão imprevisível a série é, onde ou você não sabe o que vai acontecer ou a série te dá dicas. Ao mesmo tempo você se depara com dicas quais você desconfia, além das lutas com animações diferentes em todas elas e uma música que sempre combina com a cena.
Parte três
Novamente, como em todos os episódios, Arcane sempre consegue nos surpreender. No episódio 7, vimos Ekko e Heimerdinger, e descobrimos onde eles estavam durante os três primeiros episódios. É exposto o que Jayce viu de tão terrível, explicando o porque ele fez o que fez para ocasionar os eventos no episódio 6.
Durante o episódio 8, Mel saiu do lugar onde estava, confrontando seu passado e descobrindo mais sobre sua identidade. Também foi revelado os planos de Ambessa assim como seu passado, e junto a uma aliança com Vicktor e Singred eles colocaram seus planos em prática. Vi e Caitlyn estão reunidas novamente e, ao lado de Jayce, reúnem todos dos grupos de Piltover e de Zaun para uma última batalha.
Já no último episódio, vemos uma Jinx que perdeu tudo, mas ao encontrar Ekko recupera o restante de esperança que ainda lhe resta se juntando a batalha com todos para salvar Piltover e Zaun.
Arcane sempre me surpreende, tanto pelas músicas que se juntam perfeitamente com as cenas ou por cada cena especial ter uma estética diferente da outra. Sobre a temporada, acredito que esse último episódio foi bem concluído, mas deixando um sentimento de tristeza, pois muitos bons personagens não vão voltar. Mas é justamente isso que gosto de Arcane: mesmo se o personagem é querido por muita gente eles não tem dó e fazem o necessário para continuar a narrativa. A questão que fica é, será que terá uma terceira temporada?
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O artigo acima foi editado por Livia Nomoto.
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